Análise: Dying Light

PONTOS POSITIVOS
Liberdade de ação
Ciclo de dia e noite
Mecânicas envolventes
Bem dublado
                                                                                                                           PONTOS NEGATIVOS
Coop sem profundidade
Missões burocráticas
Roteiro cheio de clichês

Com "Dying Light" a produtora Techland oferece aos jogadores uma grande cidade devastada por hordas de mortos-vivos que pode ser explorada livremente. O cenário impressiona pelos detalhes, por um sistema de clima dinâmico e o ciclo de dia e noite, que força você a estar sempre alerta enquanto pula pelos telhados de Harran.

"Dying Light" perde um pouco do brilho quando tenta conduzir o jogador pela mão ou obrigá-lo a agir de alguma maneira específica, seja em momentos importantes da campanha ou em pausas burocráticas para conversas pelo rádio.

As mecânicas do game são boas o bastante para tornar essa condução desnecessária. Tanto que os melhores momentos de "Dying Light" são espontâneos e acontecem quando o jogo deixa você livre para explorar, correr e encontrar suas próprias soluções.

INTRODUÇÃO

"Dying Light" é o verdadeiro sucessor de "Dead Island". Se você não gostou do jogo lá em 2011, não vão ser o parkour ou os gráficos superiores que farão você gostar agora. O combate corpo a corpo e as constantes missões de "garoto de recados" seguem presentes e representam uma parcela grande do jogo.

Se isso não é problema para você, bem vindo ao melhor apocalipse zumbi dos últimos anos. Em "Dying Light" você controla Crane, um agente da organização GRE enviado para Harran, uma cidade tomada por uma doença que transforma seus habitantes em zumbis. Seu objetivo é recuperar uma fórmula de vacina defeituosa, antes que ela seja produzida e mate todos os sobreviventes.

Para isso, você se infiltra em um dos grupos de sobreviventes, ajudando em missões de coleta e outras tarefas. Crane é um atleta dos bons, capaz de correr, pular e se pendurar pela cidade enquanto luta contra hordas de mortos-vivos de vários tipos. "Dying Light" está todo em português e conta com uma ótima dublagem em nosso idioma.

PONTOS POSITIVOS

  • Liberdade de ação
  • O maior diferencial de "Dying Light" frente aos outros jogos de zumbis é o sistema de movimentação desenvolvido pela Techland. Você corre, escala, salta pelos telhados, desliza... enfim, age como um verdadeiro praticante de parkour. Apesar de parecido, o sistema é diferente do que a DICE fez em "Mirror's Edge" anos atrás - lá, era preciso procurar por um caminho pré-definido, destacado pelas cores do cenário. Aqui existe uma liberdade maior em todas as direções.
  • PONTOS NEGATIVOS

    • Coop sem profundidade
    • Assim como "Dead Island", "Dying Light" oferece suporte para partidas cooperativas para até 4 jogadores. Mas embora o sistema funcione e jogar com os amigos seja divertido, é notável que a Techland não se esforçou tanto aqui quanto no jogo de 2011.
      • Missões burocráticas
      • "Dying Light" tem excelentes mecânicas de jogo e um cenário cheio de pequenos segredos para explorar, mas toda vez que a Techland esquece disso acaba levando a experiência de jogo para baixo. Como todas as vezes em que você, durante a história, precisa parar e ir até um ponto específico para conversar com seus superiores na GRE via rádio.

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